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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Universo dos Bateristas


Fábrica de fazer barulho
Escrito por: Cinthia Demaria

“Tambor é o termo genérico de uma grande variedade de instrumentos musicais que consistem numa pele esticada sobre um vaso ou uma armação oca, e produz som quando percutido. Esse som é produzido pela vibração da membrana(pele), classificando-o assim como membranofone, dentro de uma larga categoria de instrumentos de percussão”, diz o maior site de instrumentos musicais nacional sobre a bateria.
 Bumbo, prato, pedal, baqueta, barulho. Muito barulho!

Quem nunca vibrou com as batidas finais de uma música? Quem não balança a cabeça com as batidas dos bumbos? Quem nunca quis pegar uma baqueta no fim do show?

Diferentes sensações são vividas pelo baterista em suas apresentações. Atrás dos músicos em um show, o baterista assiste o desenvolvimento da banda, e vê o público “bater cabeça” de acordo com o seu ritmo.

Um baterista de Heavy Metal, tem que ter resistência física porque o estilo requer força, velocidade e resistência. A bateria é quem carrega grande parte da sonoridade da banda. O baterista de uma banda de Metal, ou de qualquer outro estilo, deve estabelecer um entrosamento com os outros músicos, sem deixar perder qualquer passagem da música errada, porque uma vez que isso ocorre, o baterista é quem é o responsável por “descomplicar”, acertar e continuar o som.

John Bonham (Led Zeppelin) , Keith Moon (Who), Bill Bruford (Yes, King Crimson, Earthworks) e Ringo Starr (Beatles), são um dos nomes mais influentes para os bateristas que nascem hoje. As performances desses músicos incentivaram grandes bandas e nomearam grandes outros bateristas em bandas de Metal, ou qualquer outro estilo.

A bateria se tornou algo tão curioso, que os bateristas hoje, além de tocarem em bandas, realizam workshops e lotam eventos como esses. Para muitos profissionais, a bateria é talvez o instrumento que melhor possibilite extravasar as energias. “Seja num ensaio ou até num show, tocar batera dá para liberar muita coisa ruim dentro de você”, diz o baterista Guilherme Mitre da banda de heavy metal mineira, Rosa Ígnea, e que toca bateria desde os 15 anos de idade.

Eloy Casagrande é o baterista que hoje toca com a banda de André Matos (ex-Shaman). Para ele, o baterista dá o peso e a pulsação  para a banda de metal.

Muitos bateristas definem o amor pelo instrumento como algo divino, ou um talento que já está na pessoa desde o dia em que começa a ouvir música. Tanto, que  para a maioria das bandas que nascem hoje, a maior dificuldade para tornar o som profissional, é encontrar um baterista bom, competente, e que ame realmente o que faz.

Grande é a força, forte são os ouvidos, e infinita é a curiosidade de conhecer e olhar a fundo o que está por trás de tanto barulho. A certeza, é que a ‘‘bate-cabeça’’, seria impossível sem o “bate-baqueta”!

Nota: Para a produção desse artigo, foram pesquisados sites especializados em bateria, e em portais de referências para grandes bateristas. Foram entrevistados: Guilherme Mitre do Rosa Ígnea, e Eloy Casagrande, que hoje toca na banda de André Matos.

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