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Dez mandamentos para utilizar o Pro Tools
Publicado em 30 Maio 2012 por Beto Nascimento


Para utilizar o Pro Tools com o mínimo de tranquilidade, é importante estar em dia com algumas recomendações da própria Avid. Neste breve artigo, também adicionei algumas impressões pessoais de equívocos comuns que deveriam ser evitados para a utilização mais consistente do software.
1 – Não utilizar o software sem antes fazer os ajustes recomendados pela Avid:
A Avid tem um passo-a-passo (chamados de optmization guides) de como ajustar o seu Pc ou Mac para um melhor rendimento. Acompanhe no link abaixo.
2 – Não operar sem conhecer os atalhos básicos:
Zoom IN/OUT = letras R e T
Intercambiar entre Janelas de Edição e Mix = Crtl/Command + “igual”.
Play e Stop = Barra de espaço
Rebobinar = Enter
Gravar = F12 ou Crtl/Command + barra de espaço ou 3 no teclado numérico.
Fazer uma ação com todos os tracks = faça com o Alt/option apertado
3 – Manter o HD desfragmentado, mesmo no Mac:
No windows, recomendo utilizar o Defraggler (www.defraggler.com).
No Mac, experimente o iDefrag (http://www.coriolis-systems.com/iDefrag.php).
4 – Evite utilizar o vídeo track visualizando frames (thumbnails):
Utilizando a visualização em blocks geralmente é o suficiente, e alivia o processamento de vídeo.

5 – Não utilizar todos os processadores no Playback Engine sem necessidade:
Em Setup > Playback Engine existe um campo chamado “Host Processors”, que erroneamente muitos costumam colocar no máximo. O problema é que isso pode afetar automações, processamento de vídeo e outros softwares rodando em paralelo via Rewire. Só utilize no máximo quando estiver encontrando erros persistentes que estejam ligados ao processamento RTAS.

6 – Evitar atualizações de sistema, a não ser quando recomendado pela Avid:
Uma corrente diz que é importante sempre estar atualizado. Outra corrente diz que se tudo está funcionando, é melhor não mexer. A Avid recomenda que se evite atualizar o sistema (Mac OS e Windows), mas esteja sempre atualizado com as correções das versões do Pro Tools disponibilizadas gratuitamente.
7 – Não gravar no disco de sistema:
A Avid não suporta oficialmente sessões que estão rodando no disco de sistema. Tenha sempre um disco adicional, seja interno ou externo se quiser estar dentro das recomendações mínimas.
8 – Aprender a diferença entre ticks e samples:
Muitas funções dependem de um bom entendimento desse sistema. Ticks é chamado de tempo relativo e está ligado ao tempo musical. Samples é o tempo absoluto que está ligado aos minutos e segundos. Se quiser ser um bom editor, aprofunde-se no conceito de bases de tempo.
9 – Reconhecer a diferença entre Save, Save as e Save copy in.
Para cada um dos casos, existe uma recomendação.
Utilize Save para salvar sua sessão atual.
Já o Save As, salva o arquivo ptf com outro nome mas continua compartilhando os dados da outra sessão. Utilize para salvar várias versões do mesmo projeto.
Já no Save copy in, é possível criar uma nova sessão completamente independente. É um ótimo comando para obter um backup limpo.
10 – Para posicionar o cursor, clicar sempre na régua de tempo:
É possível posicionar o cursor clicando em qualquer track se estiver usando a ferramenta de seleção. Já com o trim, ou grabber, o cursor não será posicionado e você pode acabar fazendo besteiras muito grandes ao clicar em um track. É muito melhor se acostumar a clicar na régua de tempo na parte superior da tela do programa, pois evita qualquer tipo de acidente e funciona com todas as ferramentas de edição.

Tags: Avid, Delay Compensation, Pro Tools
Automatic Delay Compensation no Pro Tools 9
Publicado em 06 julho 2011 por Cristiano Moura
Uma das funções mais requisitadas dos últimos tempos pelos usuários do Pro Tools LEé em relação à implementação do ADC, que significa Automatic Delay Compensation. Uma tarefa relativamente fácil para a equipe técnica da Avid, pois esse sistema já existia para Pro Tools HD faz algum tempo.
Muitos nem sabiam muito bem para que servia, mas é aquela coisa… se o “vizinho” tem, eu também quero ter. E era mais ou menos essa a sensação, pois esta ferramenta já é encontrada no Cubase, Nuendo, Logic e Sonar. Então, vamos falar neste artigo um pouco sobre a importância dessa função, agora disponível no Pro Tools 9.
De onde vem o delay que precisa ser compensado?
Ao inserir um plug-in em qualquer track, um pequeno intervalo de tempo é necessário para se processar o áudio. Esse intervalo de tempo resulta em um atraso no áudio a ser produzido, resultando em delay.
Por que o ADC, que existia faz tempo no Pro Tools HD, demorou tanto para implementar no Pro Tools LE?
Os plug-ins RTAS são processados pela CPU do computador, e poucos são os que geram atraso na realidade. Já no Pro Tools HD, os plug-ins TDM são processados por uma placa DSP, que é ligada ao barramento PCI do computador, e esse tráfego entre a CPU e a placa PCI causa atrasos inaceitáveis.
Mesmo micro-atrasos de poucos milissegundos precisam ser compensados?
Sim, mesmo que não seja perceptível auditivamente, atrasos de poucos milissegundos são suficientes para causar cancelamentos de fase em instrumentos que foram captados com mais de um microfone.
Como saber quanto de atraso meu plug-in está causando?
Pelo menu view > mix window > delay compensation temos uma indicação, em samples, do atraso que a cadeia de plug-ins no insert está causando.

Acima, segue um vídeo desenvolvido para a ProClass, no qual demonstro o funcionamento geral do Delay Compensation e problemas que podem ocorrer por conta do atraso gerado por plug-ins.

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